quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PODER JUDICIÁRIO DE ALTO PARNAÍBA FUNCIONA EM NOVO PRÉDIO

PODER JUDICIÁRIO DE ALTO PARNAÍBA FUNCIONA EM NOVO PRÉDIO
Desde o último dia 3, o Poder Judiciário de Alto Parnaíba tem novo endereço: Rua Vereador Carlos Lustosa, 330, Bairro Santa Cruz. O novo endereço do Fórum Desembargador Aluizio Ribeiro da Silva atende ao compromisso assumido pelo atual juiz da unidade, José Francisco de Souza Fernandes, quando da cerimônia de posse do magistrado. Segundo o juiz, na ocasião a promessa foi de que, no máximo em 30 dias a Justiça seria transferida do prédio antigo para o "novo e moderno fórum", construído com recursos próprios (FERJ).
Distante cerca de “300 a 400 metros” do antigo endereço, por iniciativa do juiz o prédio concentra em suas dependências, Poder Judiciário, sede do Cartório Eleitoral e OAB.  “A Justiça está concentrada aqui”, diz o magistrado.
Expectativas - Além das salas para OAB e Cartório, o espaço dispõe de sala para oficiais de Justiça, sala de audiências, sala de assessor do juiz, gabinete do juiz com banheiro privativo, secretaria judicial com banheiro exclusivo para as servidoras, banheiro para pessoas com locomoção limitada, banheiros masculino e feminino para o público, balcão de atendimento, copa, entre outras dependências. Segundo o juiz, os móveis, ar condicionados e equipamentos são todos novos.
Uma espécie de suíte nas dependências do fórum – uma sala com ar condicionado, frigobar, cama e banheiro privativo – serve de moradia para o magistrado.
“Com a iniciativa, o Poder Judiciário está resgatando a cidadania da comunidade” atesta José Francisco. E acrescenta: “a população teve as expectativas superadas. Está aplaudindo a iniciativa. Todos estão muito satisfeitos. E os servidores motivados”.
Delegacia - O dia da mudança de endereço coincidiu com o início de Correição Ordinária realizada na comarca onde tramitam atualmente cerca de 800 processos. A meta, com prazo até o final do ano, é manter sempre um máximo de 400 processos tramitando, explica o magistrado.
Em inspeção extraordinária realizada pelo juiz, acompanhado do promotor de Justiça da comarca, Fernando José Alves Silva, o juiz  identificou algumas irregularidades, entre elas a situação do prédio da cadeia pública.
Segundo o magistrado, das três celas existentes apensas duas estão ocupadas pelos presos, uma vez que uma das celas não possui banheiro. As paredes, de adobe, não oferecem segurança.
O juiz ressalta ainda a ausência de agentes carcerários. Nas palavras do magistrado, pessoas sem vínculo formal com o Estado – “não são servidores, nem policiais”, diz – e que recebem menos que um salário mínimo por mês (e com pagamento atrasado há dois meses) são os encarregados da segurança no local.

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