5.723 FOCOS DE QUEIMADAS NO
MARANHÃO E BALSAS APARECE NA LISTA
No
Nordeste foram detectados 17.171 focos!
Com o objetivo de fortalecer os
mecanismos de prevenção e combate aos focos de queimadas no Maranhão, o Governo
do Estado, por meio do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e
Cartográficos (Imesc), ampliou o monitoramento de incidências desse fenômeno no
estado. Em dezembro de 2015, o Imesc divulgou um estudo com o monitoramento das
incidências de queimadas nas 21 áreas consideradas Terras Indígenas (TI’s),
abrangendo cerca de 24 mil km² de áreas protegidas, distribuídas em 30
municípios.
Reprodução |
As ações de monitoramento do Imesc em
todo o território maranhense foram reforçadas com o lançamento do Relatório
Trimestral de Queimadas Maranhenses, que teve a primeira edição divulgada na quinta-feira
(2). No primeiro trimestre de 2016, foram identificados 5.723 focos de
queimadas no Maranhão, enquanto no Nordeste foram detectados 17.171 focos. Já
no Brasil, o total de incidências chegou a 130.234 registros.
O estudo mostra que os municípios com a
maior concentração de focos de queimadas no Maranhão são: Centro Novo do
Maranhão, Bom Jardim, Itinga do Maranhão, Açailândia, Turilândia, Buriticupu,
Caxias, Santa Luzia, Cândido Mendes e Balsas. O clima contribuiu para uma maior
ocorrência de focos de queimadas no estado, principalmente nas áreas que
apresentam longos períodos de seca. Porém, o relatório revela que parte
significativa dos incêndios são provocados por ações humanas, sejam acidentais
ou criminosas.
O governador Flávio Dino lançou
medidas para impedir o avanço das queimadas no estado. “Esse é um processo de responsabilidade do Governo Federal, mas que
conta com todo o nosso suporte, com a presença do Corpo de Bombeiros e dos
equipamentos de segurança do Estado, para enfrentar essa situação grave”,
destacou o governador ao lembrar o trabalho desempenhado pelo Corpo de
Bombeiros do Maranhão na reserva indígena de Araribóia no final de 2015.
O pesquisador Ribamar Carvalho,
geógrafo do Imesc e um dos autores do relatório, explicou a necessidade de
publicação do estudo. “Com o objetivo de
auxiliar a geração de políticas públicas e planejamento governamentais voltados
para amenizar essa problemática, o Imesc trouxe a distribuição desses focos por
municípios. A necessidade da análise desses dados surgiu ao publicarmos estudo
de queimadas nas áreas indígenas. Observarmos mais claramente a destruição
causada pelas queimadas e as perdas ambientais e econômicas”, comentou.
O estudo completo está disponível
no site do Imesc, pelo link:http://imesc.ma.gov.br/index.php/publicacoes/132/view/63/showPub/151/
Fonte:
Imesc
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