sexta-feira, 24 de junho de 2016

5.723 FOCOS DE QUEIMADAS NO MARANHÃO E BALSAS APARECE NA LISTA

5.723 FOCOS DE QUEIMADAS NO MARANHÃO E BALSAS APARECE NA LISTA
No Nordeste foram detectados 17.171 focos!
Com o objetivo de fortalecer os mecanismos de prevenção e combate aos focos de queimadas no Maranhão, o Governo do Estado, por meio do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), ampliou o monitoramento de incidências desse fenômeno no estado. Em dezembro de 2015, o Imesc divulgou um estudo com o monitoramento das incidências de queimadas nas 21 áreas consideradas Terras Indígenas (TI’s), abrangendo cerca de 24 mil km² de áreas protegidas, distribuídas em 30 municípios.
Reprodução
As ações de monitoramento do Imesc em todo o território maranhense foram reforçadas com o lançamento do Relatório Trimestral de Queimadas Maranhenses, que teve a primeira edição divulgada na quinta-feira (2). No primeiro trimestre de 2016, foram identificados 5.723 focos de queimadas no Maranhão, enquanto no Nordeste foram detectados 17.171 focos. Já no Brasil, o total de incidências chegou a 130.234 registros. 
O estudo mostra que os municípios com a maior concentração de focos de queimadas no Maranhão são: Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim, Itinga do Maranhão, Açailândia, Turilândia, Buriticupu, Caxias, Santa Luzia, Cândido Mendes e Balsas. O clima contribuiu para uma maior ocorrência de focos de queimadas no estado, principalmente nas áreas que apresentam longos períodos de seca. Porém, o relatório revela que parte significativa dos incêndios são provocados por ações humanas, sejam acidentais ou criminosas.
 O governador Flávio Dino lançou medidas para impedir o avanço das queimadas no estado. “Esse é um processo de responsabilidade do Governo Federal, mas que conta com todo o nosso suporte, com a presença do Corpo de Bombeiros e dos equipamentos de segurança do Estado, para enfrentar essa situação grave”, destacou o governador ao lembrar o trabalho desempenhado pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão na reserva indígena de Araribóia no final de 2015.
O pesquisador Ribamar Carvalho, geógrafo do Imesc e um dos autores do relatório, explicou a necessidade de publicação do estudo. “Com o objetivo de auxiliar a geração de políticas públicas e planejamento governamentais voltados para amenizar essa problemática, o Imesc trouxe a distribuição desses focos por municípios. A necessidade da análise desses dados surgiu ao publicarmos estudo de queimadas nas áreas indígenas. Observarmos mais claramente a destruição causada pelas queimadas e as perdas ambientais e econômicas”, comentou.
 O estudo completo está disponível no site do Imesc, pelo link:http://imesc.ma.gov.br/index.php/publicacoes/132/view/63/showPub/151/

Fonte: Imesc

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