FALTA DELEGADO NO MUNICÍPIO
Um dos delegados de polícia de Balsas
responde ao mesmo tempo pela delegacia de polícia civil do município de Alto
Parnaíba, a 246 km de distância. É humanamente impossível que ele consiga
desempenhar ao mesmo tempo essas atribuições em lugares diferentes. É o velho
Maranhão de tantas mazelas e políticas governamentais equivocadas, agora
imitados pelo vizinho Piauí, não menos maltratado, nessa questão. Em Santa
Filomena, o delegado é o mesmo de Corrente, cujo famoso carreiro para Gilbués
dispensa comentários, aumentando a distância no mínimo no dobro do normal. Em
Alto Parnaíba, no sul maranhense, até os flagrantes, boletins e termos
circunstanciados de ocorrências teriam que ser remetidos a Balsas para o
processamento final pela autoridade policial. Os inquéritos da mesma forma. A
polícia militar prende, mas, sem a autuação do flagrante, que é o processo
legal, tem que soltar. Com isso, matar o próximo ficou mais fácil, ante a
sensação de impunidade que reina no município, e qualquer um pode facilmente
constatar esse fato notório. Traficar drogas ilegais e propagar o seu uso por
crianças e adolescentes, o que se tornou indiscriminado em minha terra natal,
da mesma forma. E assim por diante.
O governo do Maranhão nada diz ou se sente blindado. Uma liminar concedida pelo ex-juiz de direito da comarca de Alto Parnaíba, Franklin Silva Brandão Júnior, atendendo a pleito do Ministério Público estadual nos autos de uma ação civil pública, que obrigava a Secretaria de Segurança Pública a nomear delegado de carreira para o nosso município foi revogada pelo Tribunal de Justiça. É um abuso - todos sabemos - que tende a se perpetuar.
O governo do Maranhão nada diz ou se sente blindado. Uma liminar concedida pelo ex-juiz de direito da comarca de Alto Parnaíba, Franklin Silva Brandão Júnior, atendendo a pleito do Ministério Público estadual nos autos de uma ação civil pública, que obrigava a Secretaria de Segurança Pública a nomear delegado de carreira para o nosso município foi revogada pelo Tribunal de Justiça. É um abuso - todos sabemos - que tende a se perpetuar.
Fonte: Blog de Dr. Décio Rocha
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