16 DE FEVEREIRO DIA DO REPÓRTER
Em 16 de fevereiro é comemorado o
dia do repórter, profissional caçador de notícias, que nos informa a cada dia
todos os fatos ocorridos no mundo.
Ser repórter é colher informações
verdadeiras e prepará-las para a divulgação, que pode ser feita através da televisão,
dos jornais impressos ou de revistas, pelo rádio e, atualmente, pela internet.
Mas preparar uma notícia não é
coisa fácil. Exige conhecimentos e técnicas específicas da área jornalística,
além de envolver a pesquisa e a confecção da notícia.
O primeiro modelo de reportagem
surgiu com a invenção da tipografia, em meados de 1440, criada por Johan
Gutemberg, onde o sistema de impressão era feito com tipos de metal e com as
letras em alto relevo.
Após o período da revolução
industrial, as técnicas de impressão ganharam mais rapidez e qualidade,
aumentando as publicações.
Os noticiários em rádio chegaram ao
Brasil através de Edgard Roquete Pinto, considerado “o pai do rádio”, onde o
mesmo previu que o objeto se tornaria um transmissor da cultura popular. Em
1922 foi realizada a primeira transmissão, expondo o discurso do presidente
Epitácio Pessoa sobre os cem anos da Independência.
A primeira rádio emissora foi
fundada por Oscar Moreira Pinto, em 1919, a Rádio Clube de Pernambuco, sendo
seguida pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.
Em abril de 1950, tivemos o
primeiro canal televisivo do país, mas as transmissões com maior qualidade só
foram possíveis com a inauguração da TV Tupi. O primeiro telejornal foi
apresentado em 19 de setembro, com o nome de “Imagens do Dia”, apresentado por
Ribeiro Filho.
Com a evolução dos meios de
comunicação, chegamos à era da informatização, onde as notícias correm de forma
bem mais rápida. A globalização e o acesso à internet possibilitam que, em
tempo real, acompanhemos um fato acontecido do outro lado do mundo.
Um repórter deve trabalhar com
ética, buscando sempre a verdade sobre a notícia, sem fazer alarde ou
sensacionalismo com a mesma. É ético também apresentar uma linguagem objetiva e
clara, desvinculando o jornalismo da literatura.
Com isso, consegue atingir todas as
classes de leitores, levando para os mesmos os fatos ocorridos, as notícias,
que são consideradas direitos de todos e, portanto, vistas como bens públicos.
Por Jussara de Barros - Graduada em
Pedagogia
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