Os personagens que devem conduzir a oposição maranhense com a morte de Jackson
Por muitos anos, Jackson foi um dos
principais combatentes da oligarquia Sarney no Estado. Chegou ao posto
de prefeito da capital (três vezes) como candidato opositor ao grupo.
Foi também alçado ao governo do Estado como símbolo da resistência ao
sarneismo. Na figura de grande libertador do Maranhão, o povo depositou
em Jackson a esperança de acabar com a miséria, a fome e dos piores
índices sociais, herança deixada pelos (des) governos do clã.
No posto mais alto da política
maranhense Lago cumpriu sua missão, apesar do pouco tempo que teve em
razão do duro golpe judicial aplicado que o apeou do poder –
arquitetado, vale ressaltar, pela mesma máfia que teve a ousadia de
mandar flores para seu enterro, como bem lembrou o ex-deputado Aderson
Lago.
Agora, sem seu líder mais expressivo,
cabe as outras personagens oposicionistas levar adiante a história de
luta do pedetista contra o sarneismo.
Nomes como os dos prefeitos João
Castelo (São Luís), Sebastião Madeira (Imperatriz), Deoclides Macedo
(Porto Franco), dos ex-deputados Flávio Dino e Roberto Rocha, do
ex-governador José Reinaldo, do ex-ministro Edson Vidigal, dos
deputados Edivaldo Holanda, Domingos Dutra, Marcelo Tavares e Bira do
Pindaré, fica a tarefa de reorganizar e conduzir a oposição no Estado.
O primeiro passo passa pelas eleições municipais de 2012.
São eles que deverão dar continuidade
ao legado deixado por Jackson. São eles em quem a população deposita a
confiança de acabar com a única oligarquia ainda em atividade no país.
São eles que poderão se unir, tal qual em 2006, para derrotar em
definitivo este grupo e proporcionar esperança de dias melhoras para os
maranhenses.
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