terça-feira, 15 de maio de 2012

FLÁVIO DINO NÃO CONCORRERÁ À PREFEITURA DE SÃO LUÍS

FLÁVIO DINO NÃO CONCORRERÁ À PREFEITURA DE SÃO LUÍS
Depois da tragédia que vitimou seu filho e que o abalou profundamente, o ex-deputado federal e presidente da Embratur, Flávio Dino, resolveu quebrar o silêncio sobre o seu futuro político. Ao responder questionamentos de amigos, eleitores e da imprensa, Flávio voltou a falar sobre sua candidatura à prefeito de São Luís e encerrou, de uma vez por todas, as especulações que giram sobre o celeuma.
“Meu filho Marcelo foi assassinado no hospital Santa Lucia. Tenho o direito e o dever de lutar por justiça. No momento, essa é a prioridade”, diz Flávio Dino.
Pela primeira vez, Flávio Dino admite, com convicção, que não disputará a eleição para a prefeitura de São Luís. Das outras, o comunista apenas dava sinais, com declarações dúbias e rasas, de que não concorreria em 2012, preservando-se para a batalha pelo governo do estado em 2014. Nesta terça-feira, Dino afirmou, de forma incisiva, que não concorrerá ao Palácio La Ravardiére.
“Meu filho Marcelo foi assassinado no hospital Santa Lucia. Tenho o direito e o dever de lutar por justiça. No momento, essa é a prioridade”, diz Flávio Dino, sinalizando que não reúne condições de entrar na corrida eleitoral deste ano e que sua prioridade, neste momento, é envidar todos os esforços no intuito de apurar como também fazer justiça no caso sobre a morte do filho Marcelo Dino.
“Apesar da imensa tragédia que vivo, tenho responsabilidade e compromisso. Por isso, participarei das eleições no Maranhão, nas 217 cidades”, assegura Dino. Mesmo declarando não ser candidato a prefeito, Flávio Dino garante que participará ativamente do pleito na capital. “Sobre a eleição em São Luís, há um processo em curso, que resultará no candidato que terá o meu apoio firme e decidido”, assevera.
Os nomes, em questão, que podem ter o apoio de Flávio são os pré-candidatos já postos do campo democrático e popular Edivaldo Holanda Jr. (PTC), Eliziane Gama (PPS), Tadeu Palácio (PP) e Roberto Rocha (PSB). “Apoiaremos um candidato e um programa de mudanças, democrático e popular. Temos coerência e, como sempre, enfrentaremos as oligarquias”, reiterou. Antes, Dino aguarda um consenso entre os pré-candidatos em torno de um único nome para, em seguida, declarar oficialmente seu apoio.

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