PASTOS BONS E MIRADOR APRESENTAM
RISCO DE SURTO DA DENGUE
O Levantamento de Índice Rápido de
Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que 77
municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue (entre as
capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta e 787 foram
considerados satisfatórios. No Maranhão, os municípios de Pastos Bons e Mirador
apresentam risco de surto. Miranda do Norte, Colinas, Caxias, Imperatriz,
Açailândia, Rosário, São João dos Patos, São José de Ribamar, Estreito, Tasso
Fragoso, Grajaú, Barra do Corda, Bacabal, Paço do Lumiar, Pedreiras, Presidente
Dutra, Santa Luzia e Itapecuru Mirim, estão em estado de alerta.
O LIRAa, que traça um panorama para
identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito
transmissor da dengue, foi realizado em 1.239 municípios, o que representa um
acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. No ano passado, 800
municípios realizaram a pesquisa.
Dos 77 municípios em situação de
risco no estudo deste ano, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém
a situação de risco, a exemplo de 2011. No ano passado, dos 800 municípios
pesquisados, 48 foram identificados em situação de risco, 338 em alerta e 414
com índice satisfatório.
Óbitos
Vale ressaltar, também, que em um
comparativo de casos graves e óbitos confirmados por dengue no Brasil de
janeiro a 17 de novembro de 2011 e no mesmo período em 2012, o Maranhão
diminuiu em 72% o número de casos graves da doença. Em 2011, foram registrados
157 casos graves e, em 2012, foram 44. Já o número de óbitos diminuiu 42%, no
ano de 2011, foram 19 casos, e, em 2012, foram 11 óbitos.
Verba
Para qualificar as ações de
vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está
repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os
recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à
Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor,
vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue.
O montante repassado neste ano
significa um acréscimo 87% com relação ao que foi transferido em 2011 e
contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$
92,8 milhões a 1.159 cidades que apresentavam maior incidência da doença.
Promovido em parceria com as
secretarias municipais de saúde, o LIRAa é considerado um instrumento
fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos
gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.
Os municípios classificados como de
risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É
considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm
larvas do mosquito, sendo índice é satisfatório quando está abaixo de 1% de
larvas do Aedes aegypti. Dos 77 municípios em situação de risco neste
estudo mais recente, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a
situação de risco, a exemplo de 2011.
Durante a apresentação do
levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta para que os
novos prefeitos não descuidem das medidas de prevenção e controle da dengue.
“Nós fazemos um alerta e um pedido para que os prefeitos municipais, nesse
período de transição, não deixem de dar continuidade às ações de combate à
dengue. O LIRAa é uma espécie de fotografia da dengue nos municípios, mas o
risco persiste e a ação deve ser redobrada nesse período de maior ocorrência da
doença/, afirmou o ministro.
A indicação do local onde estão
merece atenção no Nordeste, onde mais de 70% das larvas do mosquito se
concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos
(59,2%) estão em depósitos domiciliares.
Fonte: Imirante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao emitir sua opinião, IDENTIFIQUE-SE,. Caso contrario seu comentário não será publicado.
Grato pela participação!