sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PASTOS BONS E MIRADOR APRESENTAM RISCO DE SURTO DA DENGUE


PASTOS BONS E MIRADOR APRESENTAM RISCO DE SURTO DA DENGUE
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) deste ano revela que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue (entre as capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta e 787 foram considerados satisfatórios. No Maranhão, os municípios de Pastos Bons e Mirador apresentam risco de surto. Miranda do Norte, Colinas, Caxias, Imperatriz, Açailândia, Rosário, São João dos Patos, São José de Ribamar, Estreito, Tasso Fragoso, Grajaú, Barra do Corda, Bacabal, Paço do Lumiar, Pedreiras, Presidente Dutra, Santa Luzia e Itapecuru Mirim, estão em estado de alerta.
O LIRAa, que traça um panorama para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizado em 1.239 municípios, o que representa um acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. No ano passado, 800 municípios realizaram a pesquisa.
Dos 77 municípios em situação de risco no estudo deste ano, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a situação de risco, a exemplo de 2011. No ano passado, dos 800 municípios pesquisados, 48 foram identificados em situação de risco, 338 em alerta e 414 com índice satisfatório.
Óbitos
Vale ressaltar, também, que em um comparativo de casos graves e óbitos confirmados por dengue no Brasil de janeiro a 17 de novembro de 2011 e no mesmo período em 2012, o Maranhão diminuiu em 72% o número de casos graves da doença. Em 2011, foram registrados 157 casos graves e, em 2012, foram 44. Já o número de óbitos diminuiu 42%, no ano de 2011, foram 19 casos, e, em 2012, foram 11 óbitos.
Verba
Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue.
O montante repassado neste ano significa um acréscimo 87% com relação ao que foi transferido em 2011 e contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$ 92,8 milhões a 1.159 cidades que apresentavam maior incidência da doença.
Promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde, o LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.
Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, sendo índice é satisfatório quando está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti. Dos 77 municípios em situação de risco neste estudo mais recente, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a situação de risco, a exemplo de 2011.
Durante a apresentação do levantamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez um alerta para que os novos prefeitos não descuidem das medidas de prevenção e controle da dengue. “Nós fazemos um alerta e um pedido para que os prefeitos municipais, nesse período de transição, não deixem de dar continuidade às ações de combate à dengue. O LIRAa é uma espécie de fotografia da dengue nos municípios, mas o risco persiste e a ação deve ser redobrada nesse período de maior ocorrência da doença/, afirmou o ministro.
A indicação do local onde estão merece atenção no Nordeste, onde mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares.
Fonte: Imirante

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